Design Thinking: Saiba mais sobre esta metodologia

O que é Design Thinking? Conheça os pilares, o que busca a abordagem, seus processos, etapas e como aplicar neste guia completo!

É fácil perceber a dinâmica com que o mercado tem se movimentado. Em busca de satisfazer as necessidades e os desejos dos consumidores, as marcas de todos os setores têm buscado inovar em seus produtos e serviços de forma constante.

No entanto, para atingir tal resultado é necessário, também, entender quais os recursos que existem dentro da empresa e combiná-los para que as competências, ao serem cruzadas e somadas, possam fortalecer o potencial criativo e de impacto das criações.

Isso porque o tempo entre os lançamentos está cada vez mais curto, o que exige mais dos responsáveis pelo desenvolvimento de produtos e serviços, tendo em vista que qualquer oferta precisa ser atraente e relevante sob o ponto de vista do consumidor.

Assim, a abordagem Design Thinking chega para resolver esse gargalo e pressão competitiva, uma vez que organiza o processo de desenvolvimento e o potencializa, fazendo com que empresas aumentem suas chances de sucesso. Neste guia te mostramos todos os motivos e etapas para que você entenda e implemente o DT na empresa!


O que é Design Thinking?

Design Thinking é uma abordagem, um norte, uma maneira de agir. O objetivo é resolver problemas complexos com o foco nas pessoas. Para tanto, soma profissionais com competências diferentes, cujo resultado se torna positivo a partir de um objetivo comum e, realmente, assumido por todos: entender e atender o cliente em potencial.


Através do todas as suas etapas, potencializa o impacto das soluções geradas por eles em tempo, efetividade e rentabilidade.

Isso porque alinha o olhar de todos para o consumidor, a fim de que o compreendam pela perspectiva dele e, com as competências profissionais diversas, criem soluções completas nas quais esse público enxergue valor e sentido dentro de seus próprios parâmetros.

Assim, o DT não é uma receita pronta, mas um convite que otimiza o capital intelectual das organizações ao permitir que façam mais e melhor.



Como surgiu o Design Thinking?

O crédito é dado aos profissionais David Kelley e Tim Brown da empresa de consultoria em inovação IDEO e data do início dos anos 90, que passaram a resolver os problemas de seus clientes de forma holística, por meio de projetos que trabalhavam o olhar, a criatividade, a curiosidade e o aprendizado para gerar soluções.

Os dois estruturaram e disseminaram o DT, aplicando-o para gerar soluções revolucionárias para seus clientes. No entanto, as raízes da abordagem são antigas, pois são inspiradas no design.

Assim, a ideia é criar algo funcional e encantador, uma mistura de simplicidade com eficácia, a partir de um olhar holístico, um tour 360° sobre o que a solução pode entregar e, dentre as possibilidades identificadas, quais realmente cativam o consumidor e conseguem ser integradas em uma experiência positiva e encantadora.

Da experiência adquirida nos trabalhos prestados pela IDEO surgiu, em 2009, o best-seller Change by Design (no Brasil lançado com o título Design Thinking – Uma Metodologia Poderosa Para Decretar o Fim das Velhas Ideias).



Quais são os três pilares do Design Thinking?

A missão de integrar pessoas, por si só, já é um desafio. Quando são de áreas diferentes e, portanto, perfis distintos, com a ambiciosa meta de criar soluções inovadoras e revolucionárias, chega a parecer presunção de que dará certo de alguma forma.

Para superar as resistências inerentes à condição humana como o comodismo, o status quo, a insegurança, a inveja e a necessidade de reconhecimento, são necessários valores sólidos, internalizados pelos envolvidos e reforçados constantemente.

Assim, a abordagem Design Thinking se estrutura em três pilares para que, de fato, consiga ser posta em prática, trazendo os resultados desejados. São eles:

Empatia: A capacidade de deixar os pré-julgamentos e se abster das convicções pessoais, a fim de enxergar os contextos pelos olhos de quem os vivencia diariamente. Assim se consegue, de fato, compreender as pessoas. Essa característica é essencialmente utilizada na imersão com o público, a fim de que as soluções desenvolvidas possam trazer valor para a realidade dele e não para o que se acreditava ser melhor para ele;

Colaboração: Um mesmo fato gera impressões e interpretações diferentes. Por isso a necessidade de ter profissionais multidisciplinares na aplicação do Design Thinking, uma vez que a variedade de perspectivas enriquece e aprofunda a discussão e a criação. Na colaboração se equilibra o falar e o ouvir, pois é uma construção. O olhar de um é somado ao de outro para criar uma terceira alternativa;

Experimentação: Nada e nem ninguém está blindado pela certeza do sucesso e, ainda que haja muito esforço envolvido, pode ser que, na prática, a aceitação da solução pelo consumidor fique aquém do esperado. Portanto, a experimentação visa errar o mais cedo possível, mitigar as verdades absolutas e as ideias apaixonadas. Experimenta-se para ver se tem chance de dar certo. A partir dela se tem a possibilidade de aprimorar ou começar de novo, diminuindo riscos e otimizando os recursos disponíveis.

O que busca a abordagem do Design Thinking?
O Design Thinking procura pela essência, o singular, a compreensão que possa revolucionar negócios, processos, produtos e/ou serviços ao gerar um ciclo virtuoso de inovação e aprendizado.

Por isso é uma abordagem determinada a entender e atender o perfil do consumidor e insiste em questionar o que já está estabelecido, visando melhores respostas a partir da identificação dos desejos e problemas do perfil do consumidor.



Vantagens do Design Thinking

O DT traz inúmeros ganhos para as empresas e clientes, pois, a partir deles os profissionais passam a desenvolver competências valiosas, principalmente quando observamos a longo prazo, em termos de profissional do futuro.

Comunicação: A troca de informações, construção de alternativas e abertura ao erro proporcionam uma melhor comunicação entre os profissionais que não se sentem inibidos, mas encorajados a falar, contribuir e ouvir;

Ambiente organizacional: Ao criar um ambiente de empatia, colaboração e experimentação, muitos sentimentos são reorganizados e trabalhados (autorregulação) a fim de aumentar a produtividade dos profissionais que, através da abordagem, passam a utilizar as emoções a favor do processo criativo, uma vez que é necessário colocar em prática, interagir de maneira eficiente (habilidades sociais), ter autoconhecimento (e assim contribuir com o seu melhor e estar disposto a aprender com os demais naquilo que pode ser melhorado), automotivação e empatia. Assim, fomenta-se a inteligência emocional, e cria-se um ambiente estimulante, agradável, favorável à inovação;

Satisfação e fidelização: Profissionais com atenção total no cliente tem a capacidade de melhor atendê-los pois, de fato, se preocupam e entendem os problemas que a persona enfrenta;

Visão sistêmica: A abordagem traz a humanização sem perder o olhar para os resultado, o que demanda que o profissional tenha visão macro e micro de toda a cadeia, a fim de encontrar caminhos que melhor beneficie e atenda aos propósitos traçados;

Adaptabilidade: Mudanças costumam ser mal recebidas pelas pessoas. No entanto essa resistência é diariamente combatida na abordagem DT que anseia pelo inédito. Assim, os profissionais se tornam flexíveis, adaptáveis, ainda que não percam o senso crítico para identificar e testar o real valor das ideias;

Engajamento: O propósito e a abertura proporcionados pela abordagem DT trazem a liberdade e incentivam o potencial dos profissionais, o que faz com que sintam que estão se desenvolvendo, sendo ouvidos a partir de algo que vale a pena.

Para que serve o Design Thinking?
O DT serve para solucionar problemas complexos, gerando valor para o público, com propósito e impacto no cotidiano dele. Além disso, ajuda a resolver problemas de rentabilidade, pois a abordagem otimiza a utilização do capital intelectual, acelera o processo de criação, diminui riscos e gera criações inovadoras.

O DT é estratégico por natureza, pois aprimora todas as etapas e integra as partes envolvidas no negócio.



Design Thinking na prática

E agora que os porquês de implantar o Design Thinking estão apresentados, falta entender como é implantado no dia a dia das companhias.

Como aplicar o Design Thinking?
É preciso que haja um objetivo claro no qual o DT se debruce, assim como é preciso que haja profissionais complementares para ter pluralidade na interpretação das informações e nas sugestões e criação da solução.

Tendo em vista esses três fatores iniciais, há a necessidade de uma liderança que preze pelo ambiente colaborativo, aberto a sugestões e, mais do que tolerante, incentivador dos erros, pois quanto antes eles forem identificados, mais rápido poderão ser corrigidos, melhorando a entrega para o cliente. Erros e feedbacks são as melhores fontes de aprendizado do processo.

Quais são os processos do Design Thinking?
Para concluir o objetivo e conquistar todos os benefícios que surgem com o Design Thinking existem três processos na utilização da abordagem: imersão, ideação e prototipação.

Na imersão se realiza o aprofundamento sobre o problema e o perfil do cliente em potencial, a fim de encontrar preferências e singularidades que tornem o produto ou solução sob medida, a fim de gerar aceitação e engajamento.

Em sequência se tem a ideação, que é a transformação das informações colhidas em insights para as possíveis soluções ao problema identificado, tendo em vista a viabilidade, relevância e escalabilidade da criação.

A prototipação é a fase de validação, em que a ideia é materializada de maneira simplificada. Aqui é preciso desenvolver um protótipo que simule, o mais real quanto for possível, a experiência que o produto real proporcionaria, a fim de identificar pontos de melhoria, nível de aceitação e interesse.

Esse processo é melhor detalhado no passo a passo da implantação da abordagem, descrito em seguida.



Quais são as etapas do Design Thinking?

O Design Thinking é formado por sete etapas, sendo:

Entendimento

Observação

Ponto de Vista

Ideação

Prototipagem

Teste

Iteração

Entendimento
Momento inicial tanto para a organização da equipe, a fim de estabelecer como será o trabalho dos próximos dias, as regras de convivência, cronograma e demais fatores que interfiram no decorrer da construção da solução.

Definidos os parâmetros, é hora de iniciar o levantamento de dados disponíveis sobre o problema, o contexto, o perfil associado. A ideia é aprofundar ao máximo para que seja possível que todos se desapeguem das ideias pré-existentes e possam se concentrar em fatos concretos e iniciar o processo de empatia.

Observação
A observação acontece a campo, momento em que os profissionais se inserem no contexto do produto, em meio às pessoas e locais em que ele estará inserido e se apegam aos detalhes.

Aqui a ideia é identificar possíveis problemas que a solução poderá resolver, entender os requisitos que precisa atender para conseguir ser atraente o suficiente para ser comprado e quais atributos precisam ter.

O foco está nas pessoas que precisam ser atentamente observadas e entrevistadas, um entendimento abrangente sobre estilo de vida (cultura), aspectos emocionais, sociais, econômicos.

Ponto de Vista
Etapa em que cada integrante compartilha as impressões, problemas e informações mais relevantes que obteve da ida a campo e que julga mais importante para a construção da solução. Esta é a oportunidade dos profissionais aprenderem uns com os outros a partir dos olhares que cada um lança sobre o contexto em questão e, juntos, definir o problema a ser sanado.

Ideação
Ao combinar a racionalidade dos negócios com a criatividade e a humanização, a ideação é a fase em que o projeto começa a ganhar forma, pois é nessa fase que as soluções passam a ser cogitadas e discutidas.

Aqui é preciso que haja o envolvimento e liberdade de expressão a todos, pois não é o momento de julgar as ideias, mas de criá-las apenas. Por isso, a inibição, deboche, distrações e estrelismos precisam ser desencorajados.

Prototipagem
É a hora de dar vida ao projeto. Após escolher qual a melhor solução e atributos que terá, é preciso criar a versão que passe a experiência mais próxima da realidade, pois, potenciais clientes terão contato com ela.

Antes do teste, no entanto, é preciso delimitar alguns pontos importantes como os objetivos dessa avaliação, quais perguntas precisam ser respondidas a partir dela.

Teste
A hora da verdade e também do desapego, pois, muitos pontos que até então pareciam imutáveis podem se apresentar inúteis frente a perspectiva dos usuários, assim como pontos de melhoria certamente serão identificados.

É o momento de abertura total e aprendizado, ouvidos e olhos atentos para qualquer sinal de satisfação ou insatisfação, a fim de gerar otimizações, além de enxergar oportunidades, até então, não trabalhadas no projeto.

Iteração
Receber feedback nem sempre é fácil, mas necessário, sem dúvida! Ouvir e aprofundar as questões, para entender, ao máximo, as insatisfações.

Em seguida é preciso processar toda a informação colhida, definir o que fica, o que sai, o que precisa melhorar e ser integrado na solução.

As etapas não são engessadas e, a depender do resultado do teste e iteração, é sempre possível voltar para alguma(s) delas, se perceber a necessidade.

Ferramentas do Design Thinking
Na aplicação das etapas é possível aplicar algumas ferramentas que deem dinâmica e facilitem o alcance do objetivo.

Mapa de Empatia
Entre elas, o Mapa de Empatia (Dave Gray e Alex Osterwalder), em que seis espaços diferentes devem ser preenchidos, a fim de dar um panorama geral sobre a situação avaliada sendo, assim, ideal para a primeira fase do processo de DT. Entre os campos estão:

O que ele pensa e sente?

O que ele escuta?

O que ele vê?

O que ele fala e faz?

Quais são suas dores?

Quais são seus desejos?

Brainstorming
Sem julgamentos e de forma colaborativa, deve ser momento de foco total no problema a ser solucionado, em que haja apoio visual para as ideias compartilhadas, a fim de que gere mais insights e possam ser retomados. Entre as regras para o bom andamento do brainstorm estão:

respeitar o momento de cada um falar;

não ter limite de ideias. Quanto mais, melhor;

criar e gerar insights a partir de ideias partilhadas;

incentivar ideias que parecem descabidas;

deixar tudo ao alcance dos olhos (reforço visual);

não desviar do objetivo. Manter o foco;

não desmotivar ou julgar os colegas de trabalho.

Esta ferramenta auxilia a segunda etapa do processo, em que a ideia começa a ganhar forma.

MVP
Para a última etapa, o MVP (Minimum Viable Product) pode ser desenvolvido de diversas maneiras. Desde aplicativos de sobreposição de imagem que simulam a navegação em um aplicativo, como o Marvel, por exemplo, até a criação de formulários, vídeos, storyboards ou projetos físicos.

O importante é tentar chegar o mais próximo da realidade possível com custo e complexidade baixa para que seja possível avaliar melhor a ideia.

Práticas possíveis com o Design Thinking
A abordagem DT é extremamente versátil e, por isso, pode contribuir com todas as realidades possíveis. Inspirada no design pode ser utilizada tanto na arte, como também na educação, além da utilização mais comentada: os negócios.

Design Thinking nas empresas
A consultoria McKinsey apurou, em 2018, dados que associam melhor desempenho financeiro das empresas ao design, com retorno a acionistas e receitas que chegam quase ao dobro dos que não incorporam o design nos negócios. O resultado se mantém mesmo em segmentos distintos como bens de consumo, tecnologia médica e varejo bancário.

A brasileira Nubank, avaliada em mais de 10 bilhões de dólares e em atual processo de expansão é exemplo de destaque de foco no cliente, desde o propósito de desburocratizar os serviços bancários, como a própria linha de comunicação utilizada no relacionamento e o aplicativo que dá total liberdade e empoderamento ao cliente.

Design Thinking na Educação
Ao contar com os serviços da Ideo, nasceu o modelo de ensino Innova School, escola peruana de excelência, cujo desenvolvimento da metodologia e viabilidade de escalabilidade foram desenvolvidos e projetados com o Design Thinking.

As dificuldades encontradas no país foram solucionadas com criatividade viável, o que permitiu espaços adaptáveis de aprendizagem, treinamento e ferramentas para pedagogos e já contam com 54 unidades abertas, 2 mil professores e 43 mil alunos.

Carreira em Design Thinking: vale a pena?
O resultado gerado pela abordagem pode ser surpreendente o que causa interesse e, também, traz a dúvida sobre o profissional especializado em DT, como qual é o perfil dele? Qual a rotina que cumpre?

Como é o dia a dia do profissional que atua com Design Thinking?
Conhecido como facilitador ou design thinker, esse é o profissional responsável em reger a inteligência coletiva, lidera a equipe para que não perca o foco, seja estimulada a ter colaboração entre os membros e atinjam respostas produtivas durante o processo.

Quais habilidades é preciso ter para trabalhar com Design Thinking?
O facilitador precisa ter a consciência do exercício de liderança que terá de cumprir durante o processo de desenvolvimento, pois é peça essencial para que os objetivos possam ser cumpridos. Precisam reconhecer e valorizar a humanização de processos, a contribuição dos colaboradores e a inovação como caminho de sustentabilidade mercadológico.

O que seria pensar como designer?
O design tem o olhar atento nas mais banais atitudes e circunstâncias da vida, pois são nessas brechas em que existem desafios não superados que ele intervém com criações que melhoram a experiência das pessoas.

Para tanto, pensar como designer é pensar no todo, na combinação de utilidade, simplicidade e atratividade, considerando as particularidades de cada realidade. É trazer o consumidor com os olhos e mantê-lo com a experiência, que sofre periódicas melhorias. É manter os olhos fixos em quem usa, como usa e porque usa, buscando por respostas melhores.

Como aplicar o Design Thinking nas empresas?
Para atingir todo o potencial da abordagem, é necessário e benéfico que as empresas invistam na capacitação dos funcionários para que, ao iniciarem o processo, todos estejam a par das etapas, mas também convencidos e engajados a fazer a abordagem funcionar dentro das realidades que enfrentam dia a dia e, assim, contribuam ao máximo.

Livros sobre Design Thinking
Fontes certas de conhecimento, os livros são sempre alternativa para o aprendizado e aprofundamento, o que não seria diferente com o DT.



O primeiro e já mencionado livro indicado é o Design Thinking – Uma Metodologia Poderosa Para Decretar o Fim das Velhas Ideias de Tim Brown, no qual ele explica a abordagem e demonstra que o design vai além dos objetos de utilidade e decoração ao apresentar os cases vivenciados nos atendimentos da Ideo.

Já em Design Thinking Brasil, Tennyson Pinheiro e Luis Alt trazem ferramentas para aplicação da abordagem, bem como apresenta empresas brasileiras que implantaram o DT e, com linguagem de fácil compreensão, explicam os pilares da abordagem (empatia, colaboração e experimentação).

Por último, o livro Isto é Design Thinking de Serviços: Fundamentos, Ferramentas, Casos de Marc Stickdorn e Jakob Schneider que traz inúmeras formas práticas para executar o DT, demonstra a versatilidade da abordagem, além de explicar o conceito e analisar cases de empresas.
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